" Dê o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante. Dê o melhor de você assim mesmo".

(Madre Tereza de Calcutá)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

KALYPTDORAS BAHIENSIS "PERACUCA"

Kalyptodoras bahiensis é  um bagre douradídeo descrito para o baixo curso do rio Paraguaçu, conhecido popularmente como “peracuca”e que se encontra atualmente relacionado como espécie ameaçada de extinção de acordo com a instrução normativa de nº 5 do IBAMA, de 21 de maio de 2004. A espécie foi descrita a partir de exemplares coletados durante a pré-construção da barragem de Pedra do Cavalo no baixo curso do rio Paraguaçu e desde então não tem sido mais registrada à jusante da barragem e suas populações vêm apresentando
uma diminuição de seus estoques.




NOME CIENTÍFICOKalyptdoras bahiensis
NOME POPULAR: Peracuca
REINO : Animalia
FÍLUM: Chordata
CLASSE: Actinopterygii
ORDEM: Siluriformes
FAMÍLIA: Doradidae
GÊNERO : Kalyptdoras  
ESPÉCIE: k.Bahiensis

MORFOLOGIA
 Os machos dessa espécie  podem alcançar  aproximadamente 24,5 centímetros de comprimento.
HÁBITOS ALIMENTARES
A peracuca é um peixe onívoro que se alimenta de peixes, frutos/sementes e pequenos crustáceos.
HÁBITAT
É um peixe de agua doce e de clima tropical.
 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 

Encontra -se na America do sul, no rio Paraguaçu localizado no estado da Bahia.












FONTES:
-Kalyptdoras bahiensis, disponível em:<http://pt.wikilingue.com/ca/Kalyptodoras_bahiensis>Acesso 10-11-2010.
-Distribuição e ecologia da peracuca, Kalyptodoras bahiensis Higuchi, Britski & Garavello, 1990 (Siluriformes, Doradidae) na bacia do rio Paraguaçu, no estado da Bahia .Disponível em:<http://www.sbi.bio.br/boletins/BOLETIM80.pdf>Acesso 10-11-2010.
-Peixe do semi-árido Brasileiro. Disponível em:<http://www.uefs.br/ppbio/cd/portugues/capitulo18.htm> Acesso 10-11-2010.

sábado, 9 de outubro de 2010

Beija-flor de gravata vermelha

Ave do Reino Animalia, Filo Chordata, Classe das Aves, Ordem Apodiformes e Família Trochilidaes, tem seu nome cientifico Augastes Lumachella, porém é chamado de Beija-flor da gravata vermelha pelos habitantes do Interior da Bahia. O Beija-flor de gravata vermelha é uma espécie que não existe em nenhum outro lugar do mundo, só na Chapada Diamantina, sendo um dos mais raros do Brasil.
"É um tipo de Beija-flor que tem uma prolongação de penas na garganta, que parece uma gravata vermelha, com um brilho fantástico", descreve o cientista alemão Rolf Grantsau que é um apaixonado por pássaros desta espécie.

REFERÊNCIAS:  
HTM
http://globoreporter.globo.com/Globoreporter0,19125,VGC0-2703-58-1-1523,00.html





 Fonte: Wikiaves

GALINHO DA CAMPINA

Cardeal-do-nordeste

O cardeal-do-nordeste é uma ave passeriforme da família Emberizidae. É conhecido também como galo-da-campina ou cabeça-de-fita.

Características

Mede cerca de 17,2cm. Plumagem de cabeça vermelha, curta e ereta, sobretudo na nuca do macho. Partes superiores cinzentas exceto o dorso anterior que é composto de penas negras no ápice e brancas na base, o que dá ao conjunto um aspecto escamoso de negro e branco. Dorso posterior e coberteiras superiores das asas manchadas de negro; maxila anegrada, mandíbula cinzento-clara.
Pássaro de extraordinária beleza física.
Não há dimorfismo sexual. O jovem apresenta as partes superiores pardo-anegradas e garganta ferrugínea.

Alimentação

Predominantemente granívora com adaptação para consumo de sementes muito amargas em padrões humanos. Esmagam a semente. Semente preferida= gramínea. Temporária e ocasionalmente se tornam insetívoros.
Para comer, anda e saltita catando sementes no próprio colmo do solo.


Reprodução

Durante a reprodução vivem estritamente aos casais sendo extremamente fiéis a um território, defendido pelo macho.Atinge a maturidade sexual aos 10 meses. Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias.
Costuma cantar logo ao alvorecer, fazendo verdadeiras alvoradas matinais, embora este comportamento só seja observando durante o período reprodutivo.

Hábitos

Habita mata baixa rala e bem ensolarada (caatinga); beira de rios(cerrado). Um dos pássaros mais típicos do interior do Nordeste do Brasil.
Se reunem à beira de cacimbas ou poços naturais na caatinga, a fim de tomar banho.


Algumas Notas

  • É uma das espécies que mais paga pesado tributo ao comércio ilegal de aves silvestres.
  • Foi introduzida no Sudeste

Distribuição Geográfica

Ocorre na região Nordeste.






sábado, 25 de setembro de 2010

Cidade Seabra


É um município brasileiro do estado da Bahia. Sendo considerada a Capital da Chapada Diamantina por sediar os mais diversos órgãos estaduais e federais. Sedia no mês de Outubro o Festival de Violeiros da Chapada, evento que ocorre na cidade há 3 anos e no qual se apresentam artistas de todo o cenário nacional.
Seu nome é uma homenagem ao antigo governador da Bahia, J. J. Seabra. Seu antigo nome era Cochó do Péga.
Seabra está localizada na Chapada Diamantina, na Microrregião Centro Sul Baiano e por isso muito conhecida. A cidade citada está 830m de altitude acima do nível do mar, possuindo um clima seco e sub-úmido, destacando-se, portanto, a Serra do Gado Bravo, como o ponto culminante do município, já que, está a 1300m acima do nível do mar. A temperatura é média, considerada uma das mais baixas da região, sendo de 21°C, - a máxima de 25,7°C, sendo Novembro e Janeiro os meses mais chuvosos e os meses de junho e julho os mais frios do ano. A vegetação característica é a de caatinga – floresta estaciona, e refúgio ecológico e montanhoso. Há caatinga arbórea densa com palmeiras e caatinga arbórea densa sem palmeira.
No passado, Seabra estava inserida, no conjunto da sub-região denominada de Lavras Diamantinas com Andaraí, Mucugê, Lençóis e Palmeiras, não apresentado no seu solo a formação e riqueza diamantífera das outras Municipalidades. Destaca-se por ser considerada a Capital da Chapada Diamantina, já que seu comércio é tido como um dos mais expressivos da região.
Seus principais distritos são: a Sede, Baraúnas (Jatobá), Velame, Mocambo, Vázea do Caldas, Campestre, Lagoa da Boa Vista, Alagadiço, Beco e Cochó do Malheiro. Segundo alguns, a cidade seria privilegiada, pois há várias rodovias de acesso como BR 242 – BA 148 – Boninal; BR 242 e BA 849 – Palmeiras; BR 242 - BR 116 - BR 324 – Salvador; BR 242 – Brasília.
Em relação à hidrografia, os rios principais são o rio Cochó, rio Tijuco (limite com o município de Palmeiras), rio da Prata e o rio dos Riachos. Sendo o rio Campestre considerado um mero riacho. Seabra é ainda o centro Geográfico da Bahia.


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre

Bioma Caatinga

Bioma Caatinga

O bioma Caatinga é o principal ecossistema existente na Região Nordeste, estendendo-se pelo domínio de climas semi-áridos, numa área de 73.683.649 ha, 6,83% do território nacional; ocupa os estados da BA, CE, PI, PE, RN, PB, SE, AL, MA e MG. O termo Caatinga é originário do tupi-guarani e significa mata branca. É um bioma único pois, apesar de estar localizado em área de clima semi-árido, apresenta grande variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e endemismo. A ocorrência de secas estacionais e periódicas estabelece regimes intermitentes aos rios e deixa a vegetação sem folhas. A folhagem das plantas volta a brotar e fica verde nos curtos períodos de chuvas.
A Caatinga é dominada por tipos de vegetação com características xerofíticas – formações vegetais secas, que compõem uma paisagem cálida e espinhosa – com estratos compostos por gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura), caducifólias (folhas que caem), com grande quantidade de plantas espinhosas (exemplo: leguminosas), entremeadas de outras espécies como as cactáceas e as bromeliáceas.
Levantamentos sobre a fauna do domínio da Caatinga revelam a existência de 40 espécies de lagartos, sete espécies de anfibenídeos (espécies de lagartos sem pés), 45 espécies de serpentes, quatro de quelônios, uma de Crocodylia, 44 anfíbios anuros e uma de Gymnophiona.
A Caatinga tem sido ocupada desde os tempos do Brasil-Colônia com o regime de sesmarias e sistema de capitanias hereditárias, por meio de doações de terras, criando-se condições para a concentração fundiária. De acordo com o IBGE, 27 milhões de pessoas vivem atualmente no polígono das secas. A extração de madeira, a monocultura da cana-de-açúcar e a pecuária nas grandes propriedades (latifúndios) deram origem à exploração econômica. Na região da Caatinga, ainda é praticada a agricultura de sequeiro.
Os ecossistemas do bioma Caatinga encontram-se bastante alterados, com a substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens. O desmatamento e as queimadas são ainda práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária que, além de destruir a cobertura vegetal, prejudica a manutenção de populações da fauna silvestre, a qualidade da água, e o equilíbrio do clima e do solo. Aproximadamente 80% dos ecossistemas originais já foram antropizados. 

Fonte: Ibama